segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

72 - CORREÇÕES DO CADERNO 1 DO 3 ANO


Pessoal, seguem três correções dos textos do Caderno de Humanas 1;

CORREÇÃO 1: Capítulo 4, pág. 484, quadro "A supremacia do Ocidente no mundo".

O número da nota de referência do texto saiu errada (é 1 e não 6) e a referência não apareceu no final do capítulo nem na bibliografia. É do livro de KUMAR, Krishan. Da Sociedade Pós-Industrial à Pós-Moderna: Novas Teorias Sobre o Mundo Contemporâneo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997, pág. 95


CORREÇÃO 2: Capítulo 6, pág. 498, item b) O nacionalismo antiliberal, ■ O racismo e o antissemitismo.  

O início do texto está incompleto. O texto completo é o seguinte:

■ O racismo e o antissemitismo. Em uma idealizada "época dourada" do liberalismo, o racismo estava cada vez mais disseminado, associado ao imperialismo e ao nacionalismo racial. Teorias antropológicas e biológicas falavam da existência de uma raça branca superior, originária da Europa, e de raças não brancas inferiores, nativas da África (negros) e da Ásia (amarelos). Esse tipo de racismo foi amplamente utilizado para justificar o domínio ocidental sobre os povos africanos e asiáticos na Belle Époque. Além disso, o antissemitismo (ódio ou aversão aos judeus) também crescia, especialmente entre grupos sociais prejudicados ou inseguros com a modernidade, cujos aspectos considerados negativos eram associados aos judeus, como o avanço do materialismo, da grande indústria e do capital financeiro, o declínio de valores tradicionais e a ruína de antigas profissões. Por causa da tradição ancestral de dedicação à leitura religiosa, o que se refletiu em uma educação mais disciplinada e esforçada, os judeus, de fato, destacaram-se em algumas atividades urbanas e modernas, ainda que não fossem a maioria e nem predominassem nessas atividades. Foram os casos das profissões liberais (médicos, advogados), empresariais (comerciantes, banqueiros) e intelectuais (artistas, jornalistas, eruditos, cientistas e militantes políticos, especialmente socialistas). A projeção dos judeus nessas atividades em um contexto político e jurídico de isonomia alcançada ao longo do século XIX com a expansão do liberalismo, favoreceu a ascensão das elites econômicas e da classe média judaica, mas reforçou também o antissemitismo. O velho preconceito religioso de origem medieval (antijudaísmo) foi suplementado e ampliado pelo moderno preconceito racial (os judeus vistos como uma raça, independente de sua religião), derivado do nacionalismo racial. Na Belle Époque, ganhou força entre os antissemitas a ideia de que os judeus eram um povo interessado apenas em bens materiais e no lucro, e que conspiravam para dominar o mundo. Diversas obras foram escritas nesse período falando de uma "ameaça judaica" global, como Os Fundamentos do Século Dezenove (1899), do britânico Houston Stewart Chamberlain, e Os Protocolos dos Sábios do Sião (1903), um falso plano de dominação mundial atribuído aos judeus mas elaborado por antissemitas na Rússia.

CORREÇÃO 3: Capítulo 6, pág. 499, na caixa texto A QUESTÃO JUDAICA NA BELLE ÉPOQUE, no último parágrafo, segunda linha. O correto é:

na França (onde viviam 86 mil judeus ou 0,22% da população francesa)

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