Pessoal, seguem
três correções dos textos do Caderno de Humanas 1;
CORREÇÃO 1: Capítulo
4, pág. 484, quadro "A supremacia do Ocidente no mundo".
O número da nota
de referência do texto saiu errada (é 1 e não 6) e a referência não apareceu no
final do capítulo nem na bibliografia. É do livro de KUMAR, Krishan. Da
Sociedade Pós-Industrial à Pós-Moderna: Novas Teorias Sobre o Mundo
Contemporâneo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997, pág. 95
CORREÇÃO 2:
Capítulo 6, pág. 498, item b) O nacionalismo antiliberal, ■ O racismo e o
antissemitismo.
O início do
texto está incompleto. O texto completo é o seguinte:
■ O racismo e o antissemitismo. Em uma idealizada "época dourada" do liberalismo, o racismo
estava cada vez mais disseminado, associado ao imperialismo e ao nacionalismo
racial. Teorias antropológicas e biológicas falavam da existência de uma raça
branca superior, originária da Europa, e de raças não brancas inferiores,
nativas da África (negros) e da Ásia (amarelos). Esse tipo de racismo foi
amplamente utilizado para justificar o domínio ocidental sobre os povos africanos
e asiáticos na Belle Époque. Além disso, o antissemitismo
(ódio ou aversão aos judeus) também crescia, especialmente entre grupos sociais
prejudicados ou inseguros com a modernidade, cujos aspectos considerados
negativos eram associados aos judeus, como o avanço do materialismo, da grande
indústria e do capital financeiro, o declínio de valores tradicionais e a ruína
de antigas profissões. Por causa da tradição ancestral de dedicação à leitura
religiosa, o que se refletiu em uma educação mais disciplinada e esforçada, os
judeus, de fato, destacaram-se em algumas atividades urbanas e modernas, ainda
que não fossem a maioria e nem predominassem nessas atividades. Foram os casos
das profissões liberais (médicos, advogados), empresariais (comerciantes,
banqueiros) e intelectuais (artistas, jornalistas, eruditos, cientistas e
militantes políticos, especialmente socialistas). A projeção dos judeus nessas
atividades em um contexto político e jurídico de isonomia alcançada ao longo do
século XIX com a expansão do liberalismo, favoreceu a ascensão das elites
econômicas e da classe média judaica, mas reforçou também o antissemitismo. O
velho preconceito religioso de origem medieval (antijudaísmo) foi suplementado
e ampliado pelo moderno preconceito racial (os judeus vistos como uma raça,
independente de sua religião), derivado do nacionalismo racial. Na Belle
Époque, ganhou força entre os antissemitas a ideia de que os judeus eram um
povo interessado apenas em bens materiais e no lucro, e que conspiravam para
dominar o mundo. Diversas obras foram escritas nesse período falando de uma
"ameaça judaica" global, como Os
Fundamentos do Século Dezenove (1899), do britânico Houston Stewart Chamberlain, e Os
Protocolos dos Sábios do Sião (1903), um falso plano de dominação mundial atribuído
aos judeus mas elaborado por antissemitas na Rússia.
CORREÇÃO 3: Capítulo 6, pág. 499, na caixa texto A QUESTÃO JUDAICA NA BELLE ÉPOQUE, no último parágrafo, segunda linha. O correto é:
na França (onde viviam 86 mil judeus ou 0,22% da população francesa)
CORREÇÃO 3: Capítulo 6, pág. 499, na caixa texto A QUESTÃO JUDAICA NA BELLE ÉPOQUE, no último parágrafo, segunda linha. O correto é:
na França (onde viviam 86 mil judeus ou 0,22% da população francesa)
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